Depois das críticas do áudio que vazou do pastor Sean Harris, da igreja Batista de Baren, en Fayetteville, na Carolina do Norte onde ele manda que os pais batam em filhos que se apresentarem afeminados o pastor pediu desculpas em um comunicado oficial e disse que tudo não passou de um mal entendido.
"Posso ser mais claro? Pais, no segundo em que vocês perceberem seu filho sem pulso firme, vá até ele e quebre aquele pulso", disse o pastor no polêmico sermão. "Dê um bom soco nele, ok? Você não vai agir dessa forma. Você foi feito por Deus para ser um homem e você será um homem", continua ele na gravação.
Quanto às meninas, Harris disse que elas "poderiam praticar esportes dede que estejam vestidas de modo atraente".
Diversos sites internacionais reproduziram o vídeo e condenaram as declarações do pastor, especialmente a comunidade GLBT.
"Não pensei que tudo o que eu disse seria publicado na blogsfera e mal entendido", disse em entrevista ao programa de rádio SiriusXM OutQ. "Aquelas não foram as melhores palavras. Se eu repetisse tudo de novo escolheria outras palavras".
No entanto, pastor diz se arrepender das expressões que fazem referência à violência e fez questão de dizer que não está incentivando a violência contra crianças. O pastor continuou a defender "a importância da distinção de gêneros criada por Deus", o que não agradou organizações que atuam a favor dos direitos humanos e da comunidade gay.
"Eu não disse que as crianças devem apanhar. (...) Não disse nada com a intenção de ofender ninguém na comunidade GLBT. Minha intenção era comunicar a verdade da palavra de Deus sobre o casamento", diz um trecho do comunicado publicado no blog do pastor.
No mesmo texto, ele diz que não concorda com aqueles ue acham que a homossexualidade não é pecado e que não vai se desculpar por enfatizar a importância do casamento entre um homem e uma mulher.
O Senado da Carolina do Norte deve votar ainda neste ano a questão sobre o casamento gay no Estado. Desde o final de 2011, manifestações a favor e contra a união de pessoas do mesmo sexo vem acontecendo com frequência no Estado. Por enquanto, a Carolina do Norte se baseia na emenda constitucional que determina o casamento entre homem e mulher como única união legal.
Com informações do site Surgiu.
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