quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Hospital Santa Izabel de Ubá, se torna referência em Teste da Orelhinha.


Com recursos do Pro-Hosp, unidade passou
a disponibilizar o exame pelo SUS
Foto: Divulgação 

Desde que passou a disponibilizar o Teste da Orelhinha, ou Triagem Auditiva Neonatal, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em 2009, o Hospital Santa Izabel, em Ubá, já avaliou 3.932 crianças. Hoje referência na realização do exame, a unidade adquiriu o equipamento de emissão otoacústica com recursos do Programa de Fortalecimento e Melhoria da Qualidade dos Hospitais do SUS (Pro-Hosp), do Governo de Minas.


O teste é obrigatório por lei desde 2010 e imprescindível para o diagnóstico e intervenção, caso seja detectada alguma deficiência auditiva. Estudos indicam que, se a anomalia for identificada até os seis meses de idade, a criança poderá desenvolver linguagem muito próxima a de uma criança ouvinte.

A fonoaudióloga responsável do Hospital Santa Izabel, Nayara Lana Silva Simões, conta que hoje todos os bebês nascidos na unidade têm alta com a data do exame agendada. "Nos casos de crianças com fatores de risco, elas vão para casa com o teste realizado e nova triagem agendada. Como o hospital atende a 20 municípios da microrregião, os recém-nascidos dos demais hospitais e cidades têm seus exames agendados através do Programa Saúde da Família e secretarias de saúde municipais", informa.

O Hospital Santa Izabel tem capacidade para realizar 120 exames/mês - média de seis testes/dia - pelo SUS. O exame utiliza o método de Emissões Otoacústicas Evocadas, procedimento simples e indolor, que consiste na colocação de uma pequena sonda no ouvido do bebê. Quando diagnosticada alguma alteração repete-se o procedimento em intervalo de 15 dias e, caso o resultado se mantenha, o bebê é encaminhado para avaliação complementar em Juiz de Fora.

"Para se ter a dimensão da importância da realização do exame é só compará-lo ao Teste do Pezinho, que aponta, em média uma criança com alteração a cada 10 mil nascimentos. Já o teste da orelhinha, a média varia de uma a três crianças diagnosticadas deficientes auditivas a cada mil nascimentos", explica.

De acordo com a coordenadora do Núcleo de Rede de Atenção à Saúde da Gerência Regional de Saúde de Ubá, Maria das Graças Nascimento Souza, a descentralização e o credenciamento do Serviço de Triagem Auditiva Neonatal em Ubá facilitaram o acesso dos recém-nascidos da microrregião.

INVESTIMENTOS - Desde 2005, o Hospital de Santa Izabel recebeu R$ 4,9 milhões por meio do Pro-Hosp, que foram aplicados em obras da UTI neonatal e do bloco cirúrgico, além de aquisição de equipamentos.

Em toda a Zona da Mata, foram investidos, por meio do Pro-Hosp do SUS, R$ 65,1 milhões, beneficiando 18 hospitais.

Fonte: Imprensa Oficial de Minas Gerais

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