Assembléia de Deus, Ministério Belém em Coruimbá, MS. |
A Assembléia de Deus ministério de Belém em Corumbá, MS, passou por maus bocados por causa da decisão do juiz Vinicius Pedrosa Santos que proibiu os cultos na igreja atendendo a uma ação de uma vizinha que reclamou do "barulho ensurdecedor" dos cultos da igreja. Caso a igreja continuasse com os cultos, teria de pagar multa de R$ 500,00 por dia.
Em sua sentença, o juiz diz que: "A liberdade de culto não autoriza a poluição sonora pela Igreja Evangélica Assembleia de Deus (Ministério Belém) e, uma vez atingida de modo desrespeitoso a individualidade da demandante, pessoa idosa que não tem sossego no seu próprio lar pelo barulho ‘ensurdecedor', como ela mesma fez referência na inicial, não há outra solução senão a de impelir a demandada a se adequar às normas ambientais e cessar, consequentemente, o dano à pessoa desta".
A Assembléia de Deus se defendeu alegando que estava em obras e sem janelas, o que poderia aumentar o barulho e que há cerca de 45 dias, a Igreja assinou um TAC (Termo de Ajuste de Conduta) com o Ministério Público, visando a adequação no templo.
Um outro problema foi não ter tido medição oficial de decibéis e o juiz ter considerado que o som estaria alto, o que para o pastor João Lucas Martins pode ser considerado "discriminatório" esse trecho da sentença judicial. "O que estamos discordando não é da vizinhança abrir mão dos seus direitos, o que não concordamos é a forma que a situação foi tratada pelo juiz em dizer - não são palavras minhas, mas o que está escrito na decisão - ‘que é praxe das igrejas evangélicas colocarem às alturas seus equipamentos de som, seus discursos e causar um efeito nocivo à população'. Quer dizer, um caso isolado da Igreja Assembleia de Deus, acabar atingindo toda a comunidade evangélica", concluiu.
Com isso, a Assembléia de Deus ministério Belém, realizou no domingo (11), passeatas na cidade de Corumbá e levou mais de mil pessoas para as ruas, solicitando o cancelamento da decisão.
Passeata na cidade de Corumbá solicitando a reabertura da Assembléia de Deus ministério Belém. |
Após alguns dias de luta, a igreja enfim conseguiu voltar a realizar seus cultos por decisão da desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges, 3ª Câmara Cível do TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), que tornou a suspensão dos cultos sem efeito, até que a igreja acabe a reforma e instale equipamentos para impedir que o som atrapalhe os vizinhos.
Aos evangélicos resta tirar lições dessa história para não serem pegos de surpresa mais tarde.
Fontes: Midiamaxnews, MIssão Gospel
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