segunda-feira, 26 de março de 2012

Pastor é condenado a três anos de prisão por exibir filme sobre Jesus.


Em um dos países mais isolados do mundo, mostrar filme sobre a vida de Jesus pode ser considerado uma ofensa grave. Foi o que aconteceu ao Pastor Ugyen Tashi que andou durante dois dias em aldeias da região do Butão, na Ásia, tentando exibir um filme sobre a vida de Jesus. Ao tomar conhecimento, o chefe distrital chamou a polícia que veio prender o pastor.


Com base no texto da constituição do país que diz que “ninguém será obrigado a pertencer a outra fé por meio de coerção ou de incentivo” as autoridades consideraram a tentativa de ensinar sobre a vida de Jesus um crime grave e condenaram o pastor a três anos de prisão.


Pastor Ugyen Tashi é missionário de uma organização que tem como objetivo principal a evangelização da Ásia, a  Gospel for Asia, mas apesar de inúmeras tentativas, eles nada puderam fazer para libertar seu missionário que já se encontra preso desde maio de 2011.


Esta não é a primeira vez, em 2010, Prem Singh Gurung de 40 anos também foi preso da mesma maneira que o pastor Ugyen, com um projetor e um gerador para montar o cinema improvisado com temas cristãos.


O País:


Butão que significa "Terra do Dragão" no idioma local é um pequeno e fechado reino nos Himalaias, encravado entre a China, a norte e oeste, e a Índia, a leste e sul. A sua capital é Thimphu.


O Butão é uma monarquia constitucional. O chefe religioso do Reino, goza de uma importância quase idêntica à do rei. Juntamente com a Tailândia forma um dos últimos reinos budistas do mundo.


A maioria das aldeias de seu território são praticamente inacessíveis, algumas, leva-se até 48 horas em estradas esburacadas. 


Perseguição aos cristãos no Butão surgiu na década de 1980, quando o rei começou uma campanha para proteger a soberania do país e integridade cultural. Étnicos do Nepal protestaram contra a medida por motivos de discriminação. 


As autoridades responderam militarmente, expulsando ou obrigando a migração voluntária de mais de 100 mil nepaleses, muitos dos quais eram cristãos, para o lado da fronteira do Nepal em Jhapa no início de 1990. 

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