Em uma surpreendente reviravolta no caso de Geralda Guabiraba, morta em janeiro, após o DHPP, a divisão de homicídios de São Paulo assumir o caso a pouco mais de duas semanas, a polícia parece tomar uma nova direção para o caso.
A nova tese da polícia começou a se desenhar, após o DHPP ouvir as primeiras pessoas que encontraram o corpo e que disseram a polícia que a dona de casa estava cercada de cachorros e que eles estavam mordendo seu rosto.
Até agora, a única teoria da investigação era homicídio, quer por vingança ou por rituais satânicos e por causa destes depoimentos e pela polícia não encontrar nenhum suspeito tudo está caminhando para que a polícia conclua que foi suicídio e arquive o caso.
Em entrevista ao SPTV da Rede Globo, o Dr. Jorge Carrasco, Diretor do DHPP, disse que o fato da perícia atestar que a causa da morte seria um corte no pescoço é apenas um dos quesitos probatórios que compõe o conjunto de provas que levarão para a conclusão do inquérito onde será atestado homicídio ou suicídio.
Entenda o caso:
- A Dona de casa Geralda Guabiraba, tinha uma vida pacata, muito católica e era casada com José Pereira Guabiraba, diretor comercial do Grupo Estado.
- No dia 14 de janeiro, câmeras do edifício de Geralda, flagraram a Dona de Casa descendo pelo elevador, sem jóias e saindo da garagem em seu carro há 1 da manhã.
- Seu marido e filho estavam dormindo e não perceberam quando ela saiu.
- Geralda foi encontrada depois, na estrada de Santa Inês, em um lugar conhecido como “Pedra da macumba” onde são realizados rituais religiosos, morta com um corte no pescoço e o rosto desfigurado.
- Ao seu lado havia duas cestas de vime e em seu carro, a chave se encontrava no contato e havia um líquido esbranquiçado.
- A polícia constatou que dias antes de morrer, Geralda havia acessado sites na internet que falavam sobre morte por envenenamento e assistido vídeos de mortes violentas.
- Uma reportagem da TV Record, mostrou imagens de câmeras de segurança que mostra o carro de Geralda, acompanhados por outros dois carros como se estivesse sendo escoltada.
- A Rede Record mostrou também, que um dia antes de morrer, a dona de casa com aspecto de preocupação, procurou uma amiga mas ela não estava em casa. Esta amiga lembrou que no ano passado Geralda havia dito que tinha feito algo terrível, mas não chegou a contar o que era.
- A perícia divulgou laudo onde indicava que a causa da morte seria por causa de um corte no pescoço e não por envenenamento.
- As fotos do corpo de Geralda foram parar na internet e virou alvo de investigações da polícia.
- A investigação passa a ser conduzida com base nos indícios de que a morte de Geralda estava ligada à congregação que ela frequentava. Nada foi comprovado.
- A demora no esclarecimento da morte fez com que a alta cúpula da polícia encaminhasse o caso para o DHPP, unidade especializada na investigação de homicídios.
- A delegada que conduzia o inquérito chegou a ouvir um pai de santo.
- A forma como Santa Luzia, a quem Geralda tinha extrema devoção, foi morta também chamou atenção dos policiais – as duas tiveram os olhos retirados e teriam sofrido um corte profundo no pescoço.
- Por coincidência, dentro da Congregação dos Guanellianos, na Vila Rosa, Zona Norte, as orações eram realizadas em frente a uma rocha idêntica à Pedra da Macumba.
- Um Celta Prata, da igreja chegou a ser examinado, mas a perícia não encontrou nada de suspeito.
- Por fim, agora surgem testemunhas que viram cachorros morderem o rosto da dona de casa, levando a polícia para a direção de suicídio.
Leia também:
CASO GERALDA GABIRABA: CASAL NEGA VERSÃO DA POLÍCIA.
Eu tenho apenas 12 anos , mas eu acheii esse casoo super interessante e quero muito que descubram oque realmente aconteceu bjos
ResponderExcluirComo pode a policia até hoje não saber o que aconteceu,a familia desa mulher merece uma resposta.
ResponderExcluir